quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que é seu

És de lua, beleza certa
Que volto a perceber no correr dos dias
A harmonia de suas cores, dores, apelos, segredos, sorrisos
Risos de chegada, risos de partida, risos que encantam
Risos que me encantam

Há muito escrevi um poema pra ti
Era curto, cheio de erros, mas era seu
Assim como meu sorriso, minha palavra
O abraço de todos os dias a tarde
O afeto. O fato. O ato

Mas o desacerto da vida
nos colocou nas pausas e vírgulas
E, assim como esse tudo que era seu
O seu poema também ficou na estrada

Estrada longa, a passos lentos.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Joker, querido Joker!
    O que eu posso dizer dessa companhia de sempre?
    O Desconhecido que encontra o Curinga em meio a tantas cartas do baralho...

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