segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O fato é que...

O fato é que estamos demasiadamente perdidos, meu caro amigo.
E, de fato, essa perda não encontra saída a não ser perder-se em meio a tantos "onde", "cadê", "sinto lhe dizer"...
E, sinto lhe dizer, mas ando descontruindo castelos que outrora vi formarem-se nas areias errantes da nossa vida. Aquela vida que sonhávamos nos degraus do conhecimento, em meio a tardes regadas à cafés, cigarros, textos malditos, malditos dias de problemas existenciais e existências superficiais..
Dizer que já não espero o mesmo acontecer hoje seria ilusão.
Corremos tanto para alçar voos longos e distantes, que se quer lembramos de tocar o chão. E ele é mais curel do que o pensando quando a queda torna-se inevitável...

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Ah, esse desconhecido que há em cada um de nós...

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  3. "A má gramática da vida nos coloca entre pausas, entre vírgulas."
    Joker, querido Joker...a fé, de tão solúvel, me colocou entre a pausa e a vírgula da estrela, a espera de um sinal, uma luz que me faça alcançar a amplitude do todo que insiste em se fazer nada hj...

    Lilian! O desconhecido anda de braços dados com o imprevisto, o acaso, o espanto.
    De que vale a vida sem isso?

    Obrigada pelo carinho, meninas!

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