quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que é seu

És de lua, beleza certa
Que volto a perceber no correr dos dias
A harmonia de suas cores, dores, apelos, segredos, sorrisos
Risos de chegada, risos de partida, risos que encantam
Risos que me encantam

Há muito escrevi um poema pra ti
Era curto, cheio de erros, mas era seu
Assim como meu sorriso, minha palavra
O abraço de todos os dias a tarde
O afeto. O fato. O ato

Mas o desacerto da vida
nos colocou nas pausas e vírgulas
E, assim como esse tudo que era seu
O seu poema também ficou na estrada

Estrada longa, a passos lentos.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O fato é que...

O fato é que estamos demasiadamente perdidos, meu caro amigo.
E, de fato, essa perda não encontra saída a não ser perder-se em meio a tantos "onde", "cadê", "sinto lhe dizer"...
E, sinto lhe dizer, mas ando descontruindo castelos que outrora vi formarem-se nas areias errantes da nossa vida. Aquela vida que sonhávamos nos degraus do conhecimento, em meio a tardes regadas à cafés, cigarros, textos malditos, malditos dias de problemas existenciais e existências superficiais..
Dizer que já não espero o mesmo acontecer hoje seria ilusão.
Corremos tanto para alçar voos longos e distantes, que se quer lembramos de tocar o chão. E ele é mais curel do que o pensando quando a queda torna-se inevitável...