Ando meio sufocada, mas acho que depois das festas de fim de ano a gente fica meio assim: sufocada, inchada, saturada, blasé, sei lá. Acho que todo fim de ano, ao contrário do que pensa a grande leva, é um parto, pois é necessário inventar um novo ano, com sonhos, expectativas e realizações. Sim, pois as realizações nos levam "à plenitude do ser..." Bobagem. O destino não existe sem o caminho percorrido, e caminhar é preciso. Nunca tive nada pronto, e acredito ser esse motivo o responsável pelo turbilhão de coisas no meu pequeno tele-encéfalo.
Não acredito em pessoas prontas. A gente só fica pronto na hora da morte. O resto a gente apronta.
Apronta a vida para aquilo que é necessário, e para os desnecessários também. E tudo passa a ser nada ao mesmo tempo.
É. acho que o mal estar é justamente por começar 2013 sem grandes perspectivas e resultados prontos.
Nado contra a corrente? Não sei.
Será mesmo que tudo já nasce pronto? Ou, como diria Nietzsche, " Quando alguém se torna aquilo que é?"
Detesto as promessas de fim de ano que colocam no dia vindouro as perspectivas falaciosas de mudanças de vida. Afinal, o que nos resta além do agora? Mais importante que ser, é o vir a ser... E é chato (demais) levar a vida a sério (demais)... Belas palavras. Tim.
ResponderExcluirO que a gente ganha com a vida a serio demais? O mesmo que ganhamos tomando leite....hahahaha
ResponderExcluirObrigada pela riqueza do comentário! Mesmo!
Abraço!
tenho arranhado umas palavras tb: http://poetiproseando.blogspot.com.br/
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