segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Super nova

Aprendi desde muito cedo a contar estrelas. E aprendi também que cada coisa tem o seu lugar, e estrelas são para se contar de longe, apreciar sua beleza e seu mistério, sem poder tocá-las...
Aprendi também que explosões são para militares e terroristas e, no sentido mais pejorativo possível, devastam tudos e todos num raio de 'n' kilómetros...

Mas, tem coisas que a gente não aprende...

 Ando contando estrelas e explosões astronômicas...
Ando com medo da queda, de saltar da pedra mais alta, de enchergar a imensidão azul do mar por dentro do céu...e o céu anda mais perto do que eu possa imaginar..

E de imaginação eu vivo....
 Não. Essa frase não é certa.

A imaginação se foi quando meus olhos viram a supernova da minha vida...Platão ficou lá fora, e o real hoje me toca de uma forma irresistível...me toca hoje, me tocou ontem e, certamente, amanhã já é rotina...
Ontem, no meio de um café, um Curinga me disse: "aprecie a queda.."
To caindo todos os dias...o vento leve só me tráz a certeza de que o medo está presente. É bom, mas assusta...

E o chão?
Não sei.
Só sei que as estrelas já não tem mais o lugar que me ensinaram...e que explosões da alma e coração existem de verdade.










4 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Simples? Não deixa de ser, afinal, vem de você. Mas no sentido mais belo e sutil da palavra.
    Profundo? Certamente, com todo o poder de ser e de tocar, e de iluminar os lugares mais intramundanos de toda alma que se manifesta e explode em sentimentos.
    Que o seu céu sempre se confunda com seu chão, para que a queda tenha sempre a sensação de ascensão. Para que as estrelas sempre enfeitem o seu caminho.

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  3. Estrelas sempre mudam, me/te considero uma... mudamos sempre, p'ra bom ou ruim!!!!
    Vamos mudar enquanto houver lugar e pessoas que queiram nossa mudança!

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